Com os constantes avanços tecnológicos, o mercado atual conta com diversas opções de transporte urbano. Entre elas, duas modalidades competem entre si: os táxis convencionais e os aplicativos de transporte, que fazem sucesso entre os brasileiros.

Sabemos que a preferência pelos aplicativos como Uber, 99 e Cabify são baseadas nos preços das corridas, que, em alguns casos, são mais baratos que a bandeira cobrada no táxi, por outro lado, as pessoas que prezam pelo horário optam pelo táxi, mas será que a segurança do passageiro é a mesma ao comparar os dois meios?

 

Conhecendo cada modalidade

Desde 1976, temos os tradicionais táxis circulando pelo Brasil. Com o tempo, foram criando uma imensa rede de relacionamentos, confiança e segurança.
O táxi é um serviço de transporte de passageiros, o qual seus motoristas devem ser credenciados pela prefeitura, autônomos ou vinculados a alguma companhia de táxi. Para ter acesso a esse serviço, basta solicitá-lo nos pontos de táxi, por telefone ou até mesmo aplicativos de celular (estes mais recentes).

Os transportes por aplicativos como Uber, 99 e Cabify surgiram respectivamente em 2009, 2012 e 2011. Para se cadastrar como motorista, não é necessário ter uma licença da prefeitura, apenas realizar seu cadastro no aplicativo e apresentar os documentos de CNH e antecedentes criminais. E para serem solicitados, a única forma é tendo um smartphone.

 

Vistorias e Revisões

Todo táxi de Campinas é obrigado a passar por uma vistoria semestral na EMDEC, na qual tudo no carro é revisado, desde itens como cinto de segurança, as condições externas do carro, até a parte mecânica, como óleo, pneus, pastilhas de freio, etc. Além da vistoria, o taxista deve fazer a renovação anual do alvará, assim como do cotáxi (permissão e autorização que os motoristas possuem para prestar o serviço de táxi).

Com os aplicativos a coisa muda. Para se tornar um motorista, tudo o que precisa fazer é enviar alguns documentos pessoais através de fotos, e pronto, ao ser aprovado já pode começar a dirigir. E as condições do carro não são verificadas?

Não, os carros não são revisados e não possui nenhuma obrigatoriedade quanto a isso. Ou seja, ao pedir um transporte por aplicativo, você pode esperar por um carro em boas condições, ou um carro com barulhos, pneus carecas, pastilhas de freio gastas, e vários outros problemas que podem ser a causa de acidentes.

 

Uso do GNV

Atualmente, com o alto preço do combustível, a maioria dos veículos que trabalham com esse tipo de transporte, principalmente individual, estão optando pelo GNV (Gás Natural Veicular). Isso porque a economia chega a quase 70% em relação ao álcool e à gasolina. Ao adotar esse sistema, uma série de cuidados devem ser tomados, como instalações em oficinas autorizadas e vistorias anuais, que devem ser apresentadas na EMDEC com laudo positivo.

Porém, uma pesquisa mostra que muitos motoristas de aplicativo instalam o GNV no carro de forma irregular, não passando essa informação para o documento, e excedendo o prazo anual da vistoria. Os problemas que isso pode gerar, vão desde o constrangimento do passageiro se o motorista levar uma multa, a algo mais grave, como um vazamento de gás.

 

Segurança além das condições do carro

Os aplicativos costumam ser usados de forma tão impessoal que, muitas vezes, em portas de baladas, motoristas por aplicativo se apresentam e perguntam se a pessoa não quer aproveitar e fazer uma viagem com eles por fora do aplicativo.

Ultimamente uma crescente demanda de venda de cadastros está sendo vista pela internet. A venda de cadastro consiste na comercialização de cadastros efetivados pelos aplicativos, com nome e identidade de outra pessoa, para as pessoas que não conseguem a autorização de motorista. Outro problema encontrado, é a permissão da troca de placa que esses aplicativos possuem, já que muitos dos carros utilizados são alugados.

No táxi o perigo também existe. Motoristas mal-educados, que querem lucrar em cima do passageiro, ou até mesmo o assédio também está presente. Se o motorista causar algum prejuízo, tanto financeiro, moral ou físico, basta memorizar a placa ou os números de identificação do táxi, ligar para a EMDEC e apresentar os números anotados. Em poucos minutos, os dados de RG, CPF e endereço do motorista são avaliados. Em 30 minutos, dependendo da gravidade da situação, é requisitada uma justificativa do ocorrido, ou uma viatura é enviada ao ponto do táxi, e ela permanece lá até o indivíduo chegar.

Não é difícil encontrar alguém que já sofreu algum tipo de assédio ou má-fé por parte dos motoristas ou até mesmo passageiros que dividem a corrida em aplicativos. Basta uma garantia de que, caso isso aconteça, haja um lugar para que se possa reclamar.

 

Aplicativos de táxi

Os táxis não ficaram para trás nessa onda de aplicativo! Mesmo sendo credenciados, a onda tecnológica atingiu a todos. Agora não é preciso chegar até o ponto do táxi ou utilizar seus créditos para pedir por um, a partir de um simples clique seu táxi estará a caminho.

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